Com a quinta alta consecutiva, período no qual cresceu 10,8 pontos, o Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI-RS) atingiu 64,9 em agosto, 0,8 ponto acima de julho. É o maior patamar do ano. “Com a melhora nas condições econômicas, os empresários aos poucos recuperam o otimismo e passam a ver o futuro com menor incerteza”, explica Gilberto Porcello Petry, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), ao comentar a pesquisa divulgada nessa quinta-feira (19) pela entidade. Segundo Petry, apesar dos problemas enfrentados na cadeia de suprimentos, o elevado nível de confiança é um sinal positivo para a atividade nos próximos meses, à medida que empresários otimistas são mais propensos a investir e a contratar.
O ICEI-RS varia de zero a cem pontos. Acima de 50, indica confiança, e quanto maior, mais disseminada ela se encontra. O Índice de Condições Atuais subiu de 58,1, em julho, para 59,8 pontos, em agosto, atestando que mais empresários perceberam melhora nas condições em comparação com o mês anterior. O Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira cresceu de 56,9 para 58,9 pontos no período. Em agosto, 46,8% das empresas avaliaram positivamente as condições da economia (eram 45,1% em julho). Para 13,5%, o cenário é negativo (16,4% no mês passado). No mesmo sentido, as condições das empresas ficaram melhores em agosto, com o índice pulando para 60,2 pontos, 1,5 maior ao de julho.
Com 67,5 pontos em agosto, o Índice de Expectativas revelou, bem acima de 50, otimismo elevado dos empresários para os próximos seis meses, patamar similar ao de julho, quando alcançou 67,1. O Índice de Expectativas da Economia Brasileira atingiu 64,2, refletindo um percentual dez vezes maior de empresários otimistas (59,9%) em relação aos que se mostram pessimistas (5,9%). Da mesma forma, o Índice de Expectativas das Empresas alcançou 69,1 pontos. Dessa forma, as perspectivas para as próprias empresas seguem amplamente favoráveis.
A pesquisa foi realizada entre 2 e 11 de agosto com 222 empresas, sendo 43 pequenas, 74 médias e 105 grandes. Acompanhe o levantamento completo aqui.