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 A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de aumentar a taxa de juros para 2,75%, tomada nessa quarta-feira (17), reflete o início do ciclo de aperto monetário e a preocupação com a pressão inflacionária dos últimos meses, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). “O descasamento entre oferta e demanda se mostrou mais persistente do que esperado, por isso vemos uma escalada da inflação, provocada pelo aumento de custos. A elevação dos juros é a resposta para combatê-la, mas penaliza a atividade produtiva em um momento tão desafiador”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

Segundo o presidente da FIERGS, o caminho indicado seria o de uma melhor administração da dívida pública por meio do corte ou mais eficiência nos gastos. “Isso contribuiria para reduzir o risco fiscal do Brasil e segurar a desvalorização cambial. O Real mais fraco resulta em pressão sobre os preços de diversos produtos que têm sua cotação atrelada à moeda externa, como é o caso dos combustíveis”, destaca.

Publicado quarta-feira, 17 de Março de 2021 - 19h19