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Embaixadores do Brasil e dos EUA debatem relação entre os dois países

O embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster Júnior, participou, nessa terça-feira (29), de webinar promovido pela FIERGS, por meio do Conselho de Comércio Exterior (Concex). Além de Forster, o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman, também fez uma breve participação na videoconferência. Ambos trataram da relação entre os dois países e da possibilidade de uma maior aproximação, inclusive com a viabilidade de efetivação de acordos comerciais.

Forster destacou no webinar, conduzido pelo coordenador do Concex, Aderbal Lima, que em seis meses de governo Joe Biden alguns resultados já foram obtidos pelo Brasil em uma continuidade ao bom relacionamento com os EUA. Entre eles, citou o exercício conjunto entre os exércitos dos dois países, que permitiu a 200 paraquedistas brasileiros realizarem treinamento em território americano. Além disso, destacou a importância das articulações que garantiram ao Brasil o maior lote, 3 milhões de doses, na doação de vacinas da Janssen contra a Covid-19 feita pelo governo americano a diversos países. Por fim, Forster lembrou o acordo de cooperação assinado entre as duas nações que assegura a participação brasileira no Programa Lunar Nasa Artemis, da Agência Espacial Americana (Nasa), que pretende levar a primeira mulher à lua. O Brasil integrará pesquisas e iniciativas do programa.

Nestor Forster salientou também a expectativa pela renovação do Sistema Geral de Preferências (SGP), que reduz tarifas de importação de produtos de alguns países, incluindo o Brasil. Forster disse que o senado americano já aprovou a renovação, faltando apenas a Câmara dos Deputados fazer o mesmo. Outro acordo a ser agilizado é o de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação (RDT&E), que envolve parcerias na área de Defesa entre Brasil e EUA.

Em relação ao Rio Grande do Sul, o embaixador Todd Chapman explicou que o memorando de entendimento assinado com o governador Eduardo Leite, nessa terça-feira (29), prevê aprofundamento de relações nas áreas de comércio, investimento, saúde pública e segurança, entre outras. Chapman disse que a diplomacia e o setor privado devem atuar junto aos governos buscando apoio nas demandas voltadas a possíveis acordos comerciais e para evitar a bitributação de impostos.

Publicado Terça-feira, 29 de Junho de 2021 - 13h13