Engenheiro agrônomo e coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Rodrigues defende que, apesar dos bons resultados do agronegócio brasileiro nos últimos anos, será preciso o País lidar com alguns problemas. Especialmente a partir da imagem desgastada no exterior por conta de desmatamento na Amazônia, incêndios, grilagem de terras, garimpo ilegal, provocados, segundo ele, por “aventureiros e bandidos” que nada têm a ver com o agronegócio. “Não podemos aceitar isso, temos que acabar com essas ilegalidades”, reforçou.
Turra destacou o fato de, durante a pandemia, o agronegócio brasileiro ter conseguido manter a produtividade e alimentar populações. O ex-ministro fez uma breve explanação sobre o mercado mundial da carne, lembrando, por exemplo, que embora os Estados Unidos sejam os maiores produtores de frango, o Brasil é o maior exportador, com cerca de 37% do mercado global, prevendo ainda que, para 2022, deverá ser o único país a crescer as exportações desse produto. Outra vantagem apontada por Turra é o fato de ser um país livre de problemas como a febre aftosa ou gripe suína, o que atesta a qualidade da produção brasileira. Por fim, a expectativa de Turra é a de que, do aumento necessário na produção mundial de proteína animal até o ano de 2029, 41% sairá do Brasil.
Turra e Rodrigues defenderam também uma melhor comunicação do setor do agronegócio e do governo brasileiro com o mundo, combatendo a desinformação que prejudica a imagem do setor.
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