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Exportações gaúchas mantêm média de crescimento em 2007

Entre janeiro e setembro, as vendas externas subiram 26%

As exportações do Rio Grande do Sul acumularam uma alta de 26% entre janeiro e setembro de 2007, em comparação ao mesmo período do ano passado. Passaram de US$ 8,7 bilhões para US$ 10,9 bilhões. O resultado é igual ao obtido no levantamento realizado entre janeiro e agosto. "Dentre os diversos fatores que podemos citar para a manutenção do cenário de crescimento está a continua presença nos mercados onde temos atuado" disse o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, Paulo Tigre, ao divulgar os dados nesta terça-feira (dia 16). Segundo o industrial, outro diferencial é que a maioria dos setores buscou novos espaços em substituição àqueles que se fecharam, "mostrando a vocação empreendedora do Estado".

O Rio Grande do Sul, que hoje é o segundo Estado com maior número de empresas exportadoras do Brasil (2.785 indústrias), segue como o terceiro exportador do país. Está atrás de São Paulo (US$ 37,8 bilhões, com ascensão de 13%) e Minas Gerais (US$ 13,4 bilhões, 17%) e na frente do Rio de Janeiro (US$ 10,1 bilhões, 19%), que passou sua participação nas vendas externas totais do país de 8% para 9%. O Rio Grande do Sul se manteve em 9%. No acumulado de 2007, o Brasil cresceu 15%.

Setores que tradicionalmente puxam as vendas externas mantiveram sua recuperação no Estado. Neste caso, as elevações principais foram em Produtos Químicos (+29%, especialmente benzeno), Fumo (+21%), Alimentos e Bebidas (+25%, grãos e óleo de soja) e Máquinas e Equipamentos (+25%, tratores e colheitadeiras). Refino de petróleo também merece destaque: registrou 205% de alta em comparação com os primeiros nove meses do ano passado. Em todo 2006, o Rio Grande do Sul exportou um total de US$ 11,7 bilhões.

Mas, por causa da valorização frente ao dólar, os resultados em reais reduzem a taxa de crescimento do Estado para 11%.

As importações cresceram 4% e voltaram a acelerar, com uma variação de 27% em setembro. O resultado é influenciado, fundamentalmente, pelo incremento de compras de produtos intermediários e matérias-primas, bem como pelos bens de consumo duráveis. Estes são parcialmente compensados pela redução das importações de combustíveis e lubrificantes e bens de capital.

Exportações de janeiro a setembro de 2007

1º) São Paulo − US$ 37,8 bilhões − 32% de participação no país

2º) Minas Gerais − US$ 13,4 bilhões − 11%

3º) Rio Grande do Sul − US$ 10,9 bilhões − 9%

4º) Rio de Janeiro − US$ 10,1 bilhões − 9%

Publicado Terça-feira, 16 de Outubro de 2007 - 0h00