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Nesta quarta-feira (25), data em que se comemora o Dia Nacional da Indústria, o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, esteve em Cachoeira do Sul para falar a empresários na Reunião-Almoço: Cacisc Meio-Dia, durante a 19ª Fenarroz. O tema foi "Brasil. Transformar para Crescer".  Müller declarou que as indústrias querem trabalhar, crescer e gerar emprego, basta que os governos não atrapalhem. "Hoje, os indicadores são todos negativos. É o livro dos recordes ao contrário", afirmou, ao destacar o maior índice de pedidos de recuperação judicial de empresas brasileiras nos últimos dez anos – 571 no primeiro quadrimestre de 2016, 97% a mais do que no mesmo período de 2015.
 
A FIERGS defende uma série de propostas para retomar o desenvolvimento do País, como a redução da carga tributária, da máquina estatal, da burocracia, do déficit público e dos juros. Além disso, devem ser modernizadas as leis trabalhistas e a previdência social, e apoiados os estímulos fiscais, as parcerias público-privadas e o comércio exterior. “Um dos problemas que nos trouxe a essa situação de crise é a péssima gerência da máquina pública. Os governos, mesmo interinos, precisam ouvir as entidades empresariais e a sociedade”, relatou.
 
Antes da palestra organizada pela Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Cachoeira do Sul (Cacisc), o presidente da FIERGS se reuniu com empresários, quando trocou ideias e ouviu demandas do setor. Também visitou a Feira Nacional do Arroz, que conta com 300 expositores nesta edição e estimativa de gerar R$ 200 milhões em negócios até o próximo domingo (29).
 
SENAI
Questionado sobre o Senai de Cachoeira do Sul, o diretor-regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Carlos Trein, explicou que a ideia nunca foi a de encerrar as atividades na cidade, mas sim, readequar a estrutura para atender às indústrias da melhor e mais adequada maneira, de acordo com as demandas atuais. A unidade terá um novo destino, mas o município seguirá atendido de forma otimizada. "Seja por meio de unidades móveis, ou por uma estrutura dentro de uma indústria da cidade", informou. Ele lembrou que uma das apostas da instituição está na mobilidade e virtualidade para preparar os alunos de diferentes regiões do Estado a atuarem no novo contexto das indústrias.
 

 

Publicado quarta-feira, 25 de Maio de 2016 - 17h17