
FIERGS diz que redução dos juros tenta atenuar efeito da crise provocada pelo coronavírus
Presidente Gilberto Porcello Petry avalia decisão do Copom
Atuamos a favor da indústria gaúcha estimulando a cooperação entre empresas, ampliando a oferta de produtos e serviços e apoiando o desenvolvimento de novos mercados e sua internacionalização. Juntamente com o SESI, SENAI e IEL, apresentamos soluções que aumentam a competitividade da nossa indústria.
Presidente Gilberto Porcello Petry avalia decisão do Copom
A redução em 0,50 ponto percentual da taxa Selic, determinada nesta quarta-feira (18) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), não surpreende a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). Segundo a entidade, em meio ao surto do coronavírus e ao elevado risco de paralisação da economia brasileira, o Copom tenta atenuar o efeito da crise no País. “É muito cedo para mensurar o impacto do coronavírus na economia brasileira, mas sabemos que na atividade industrial será profundo, ainda mais se considerarmos que já estamos enfrentando a recuperação mais lenta da história do Brasil. Além disso, lidamos com um nível muito alto de desemprego, que corre o risco de aumentar nos próximos meses”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.
Por isso, de acordo com Petry, o Banco Central precisa fazer o que está ao seu alcance e os juros mais baixos, que caíram para 3,75%, podem auxiliar junto com as decisões já anunciadas pelo Governo Federal no combate à crise. “O Banco Central e o Executivo precisam apresentar medidas arrojadas, com crédito barato, desburocratizado e com prazo dilatado para evitar que tenhamos uma grande elevação no número de falências de empresas”, reforça o presidente da FIERGS.