O Exército Brasileiro terá uma série de novas demandas de suprimento para a indústria nacional, desde armas e munições até produtos alimentares específicos para o "soldado do futuro". O tema foi apresentado na FIERGS, quinta-feira, pelo chefe do Estado Maior do Exército, general Darke Nunes de Figueiredo, durante reunião que contou com 90 industriais presentes, sob a coordenação do vice-presidente da entidade, Carlos Alexandre Geyer, tendo ainda a participação do comandante Militar do Sul, general José Carlos De Nardi.
A nanotecnologia, a retomada da construção de blindados e os avanços em comunicação eletrônica são outras áreas que serão estimuladas. "Mas sempre com tecnologia dual, ou seja, os produtos a serem desenvolvidos devem ser destinados duplamente ao mercado civil e de defesa, nunca exclusivamente às Forças Armadas", alertou o general Darke Nunes de Figueiredo.
A reunião dá continuidade ao trabalho da FIERGS e do CIERGS de prospectar oportunidades de ampliação de negócios para as indústrias estabelecidas no Rio Grande do Sul. Nesse sentido, as entidades estão formando o Comitê de Defesa e Segurança, que tratará especificamente da política industrial brasileira nesse setor. Já foram realizados encontros de trabalho com o ministro Nelson Jobim e com o secretário de Educação e Mobilização do Ministério da Defesa, general José Elito Siqueira.
