Segundo o coordenador do Contrab, Thômaz Nunnenkamp, a segunda edição do seminário coincide com o momento de renovação das boas perspectivas para o Brasil com o andamento das etapas da aprovação da Reforma Previdenciária. “Equacionado esse gargalo do País, certamente nos colocará em um novo patamar, somando-se à bem-vinda reforma tributária já anunciada. Esse ciclo de mudanças começou com a modernização trabalhista”, destacou.
Um dos idealizadores da modernização, o juiz do Trabalho da 9ª Região (PR) Marlos Melek informou durante o seminário que, após a entrada em vigor da nova lei, os processos trabalhistas caíram 36,5% e, em compensação, os acordos extrajudiciais subiram 1.804%. “Vivemos um momento de transição para aplicação na nova lei trabalhista brasileira, em que alguns embates são absolutamente naturais, mas o balanço é extremamente positivo. Com o passar do tempo, a jurisprudência vai se firmando e trazendo a tão almejada segurança jurídica para os empreendedores e trabalhadores do Brasil”, disse.
Já a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), desembargadora Vania Cunha Mattos, observa que a modernização da legislação foi benéfica para a Justiça do Trabalho, que passou a “cumprir o seu papel, com uma atividade célere”. Ela explicou que isso trouxe vantagens também para o trabalhador, pois atualmente os processos ajuizados são apenas aqueles em que os pedidos são exatamente sobre o que é devido e que cabe à Justiça julgar, sem sobrecarregar o tribunal.