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ONU busca potenciais fornecedores no Estado

Contribuir para a ampliação dos negócios das indústrias gaúchas que tiverem interesse em se tornar fornecedoras da Organização das Nações Unidas. Este foi o objetivo do encontro promovido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul

(FIERGS) em parceria com o governo do Estado, realizado nesta terça-feira, dia 25, na sede da entidade.

"Temos perfeitas condições de desenvolver o potencial do Rio Grande do Sul com relação à pauta importadora da ONU", destacou o coordenador do Conselho de Relações Internacionais e Comercio Exterior, Cezar Müller, na abertura do evento. Já a diretora-adjunta da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Moema Nunes, afirmou que o Estado possui um forte perfil exportador. "Temos certeza de que muitas empresas poderão aproveitar o canal de comunicação que será aberto com a ONU para explorar esse mercado", avaliou.

Na apresentação o gestor de contratos da Divisão de Compras das Nações Unidas, Miguel Alvarez, destacou o funcionamento da organização, os principais produtos e serviços adquiridos e os critérios que os fornecedores devem ter para participar das licitações. Alvarez afirmou que em 2011 as Nações Unidas gastaram US$ 14 bilhões em negócios. Segundo ele, esse número vem se mantendo estável nos últimos dez anos. "É importante salientar que a ONU é formada por várias agências, fundos e programas, sendo que cada um tem suas necessidades e faz suas compras individuais. Eles são clientes em potencial. As empresas precisam se familiarizar com essas commodities e saber para qual ou quais podem fornecer seus produtos", afirmou.

Entre as maiores compras das Nações Unidas estão serviços de transporte aéreo, serviços e materiais de construção, combustíveis, alimentos, medicamentos, serviços e equipamentos de telecomunicações. Os interessados em se tornar um fornecedor devem atender alguns dos principais requisitos, tais como responder as necessidades da Organização, ser justo, íntegro, ter boas referências e transparência na concorrência internacional, condições financeiras e custo benefício.

Publicado Terça-feira, 25 de Setembro de 2012 - 0h00