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A opinião dos gaúchos sobre a Copa 2014

Para conhecer a percepção da população gaúcha sobre a Copa do Mundo de 2014 e investigar a influência do evento, que ocorrerá no Brasil daqui a quatro anos, a FIERGS contratou uma pesquisa de opinião. O levantamento, realizado em 25 municípios do Estado pelo Instituto Methodus, entre 27 e 31 de julho, ouviu 1,5 mil pessoas a partir dos 16 anos, de diferentes graus de escolaridade.

Do total de entrevistados, 84,7% acompanharam a última Copa do Mundo, este ano, na África do Sul, sendo que 30,1% acreditam que a vida melhorou para os sul-africanos por causa do evento, enquanto 49,5% acreditam que ela permaneceu igual. A maioria que respondeu à pesquisa (56,3%) confia que a organização da Copa trará mais empregos para o Brasil, enquanto 32,1% estimam que ocorrerá crescimento econômico no País.

A pesquisa mostrou que os gaúchos não possuem hábitos de consumo relacionados à Copa do Mundo: 79,7% não compraram nenhum produto em função da competição deste ano, e 64,4% não pretendem assistir aos jogos nos estádios brasileiros. Mas, com a confirmação da competição em território nacional, 51,5% responderam que aumentarão a aquisição de mercadorias com o símbolo da Copa, enquanto 46,2% não se sentem impelidos a isso.

Nos próximos anos, será preciso muita dedicação dos organizadores do evento no País, pois 46,2% dos entrevistados entendem que o Brasil está, hoje, totalmente despreparado ou despreparado para a Copa do Mundo. Apesar disso, a maior parte dos gaúchos revela expectativa positiva e 61,7% aponta que ela será um sucesso, resultado favorável especialmente entre a população até 25 anos, com 66%.

Quanto aos benefícios para o Brasil com a realização do evento, 57,2% das mulheres creem na geração de empregos, contra 55,2% dos homens. A expectativa de abertura de vagas é superior entre o público com menos de 25 anos (68,8%). Os entrevistados com Ensino Fundamental Incompleto são os mais otimistas (60%), enquanto este índice cai entre aqueles com Ensino Superior Completo (51,9%).

A pesquisa do Sistema FIERGS aponta igualmente a expectativa de geração de empregos com a Copa do Mundo em cada região do Estado. A Metropolitana e a Noroeste respondem com os índices mais baixos (52,9%). Em contrapartida, 76,5% os entrevistados da Sudoeste afirmam acreditar que mais ocupações serão oferecidas para a população por conta deste evento de repercussão mundial.

Publicado domingo, 26 de Setembro de 2010 - 0h00