Com o apoio do governo do Estado e da FIERGS, o evento mostra como os incentivos da Política podem ser aproveitados pela indústria
Na próxima terça-feira (5), o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Arcuri, apresentará a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) a representantes de empresas, indústrias e entidades do Rio Grande do Sul. O objetivo do evento, que acontece em Porto Alegre, é mostrar como os incentivos e os benefícios da Política, que foi lançada em maio pelo Governo Federal, podem impulsionar a indústria gaúcha, local e nacionalmente.
O encontro, que também contará com a participação da secretária executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Lytha Spindola, faz parte de uma série de apresentações realizadas em vários Estados brasileiros, promovida pela ABDI com o apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Elaborada com a participação de diversos ministérios, órgãos coligados e iniciativa privada, a PDP propõe metas, objetivos e monitoramento constante de resultados, sempre focada em inovação. Ela engloba quatro metas principais, a serem atingidas até 2010: ampliar o investimento fixo com relação ao Produto Interno Bruto (PIB) para 21%, elevar o gasto privado em pesquisa e desenvolvimento para 0,65%, ampliar a inserção do Brasil no comércio internacional para 1,25% e dinamizar as micro e pequenas empresas exportadoras com a previsão de aumentar em 10% a quantidade de exportadores. Para isso, foram pensadas medidas de curto, médio e longo prazo que fortalecerão a cadeia produtiva.
A coordenação geral da PDP é realizada diretamente pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. A ABDI integra a Secretaria Executiva, junto com o BNDES e o Ministério da Fazenda, sendo responsável pelo monitoramento da Política, além de executora de uma série de projetos estabelecidos na PDP. A expectativa é de que os impactos positivos na economia ocorram o mais breve possível e coloquem o Brasil em um patamar elevado na concorrência externa, equiparando-o a outros países em áreas viáveis.
