Gilberto Porcello Petry afirmou que, no momento, é fundamental concluir os projetos em execução antes do início de novos, como é também o caso da ponte sobre o Guaíba, que deve ser entregue em dois meses, no início de novembro. “O Brasil hoje tem 212 milhões de habitantes, precisamos de mais casas, mais pontes, mais hospitais, mais empregos, e tudo isso vem sendo considerado pelo governo”, disse.
Robson Braga de Andrade defendeu a geração de empregos no País a partir da atração de novos investimentos privados, principalmente na área da infraestrutura. “Temos um déficit de infraestrutura de décadas”, ressaltou, sugerindo um investimento entre 4% e 5% do PIB brasileiro para o setor.
A opinião de Andrade foi reforçada pelo ministro Freitas, para quem o grande desafio do governo é o de aumentar a produtividade com redução da desigualdade, uma dificuldade adicional, segundo ele, no cenário de restrição fiscal que se impõe. Por isso, o objetivo é o da “transferência maciça de ativos para a iniciativa privada”, desonerando o Estado. “A linha liberal é a que impera dentro do governo”, observou.