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Registro de patentes ainda é pequeno entre empresas brasileiras

Dos cerca de 18 mil depósitos de pedidos de patentes na Organização Mundial de Propriedade Intelectual (PCT) para o mercado brasileiro, em 2010, apenas 81 tiveram origem nacional. Desse índice, somente 30% foram registrados por empresas − pouco mais de 24, de acordo com dados do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). A informação foi apresentada durante o Seminário Gestão de Propriedade Intelectual, promovido pelos escritórios Daniel Advogados e Juchem Advocacia, com apoio do Conselho de Inovação e Tecnologia (Citec), da FIERGS, nesta sexta-feira. "Para mudar esse quadro, é preciso fomentar entre o empresariado brasileiro a consciência de como a propriedade intelectual pode se transformar em resultados concretos e faturamento. A gestão estratégica é fundamental para o futuro das companhias", declarou Carina Rodrigues, sócia do escritório Daniel Advogados.

Outros números que mostram o quanto o Brasil está atrasado nesta área é que, enquanto o Produto Interno Bruto cresceu 158% desde 2000, e fez o País representar 2,7% da economia mundial, em patentes não passa de 0,32% dos pedidos internacionais. Ao contrário da China que viu seu PIB quadruplicar entre 2000 e 2009, e, ao mesmo período, passou de 0,84% de participação nos registros globais para 7,3%.

Publicado sexta-feira, 25 de Novembro de 2011 - 0h00