Visibilidade e conhecimento, reconhecimento, diferenciação, relevância e qualidade perceptiva são os pontos que fazem uma marca pessoal ser forte. O publicitário Arthur Bender esteve na tarde de terça-feira (25) na sede da FIERGS quando falou para presidentes de sindicatos industriais sobre Personal Branding, dentro do Programa de Desenvolvimento Associativo, realizado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e apoiado pela Coordenadoria de Articulação Empresarial (Caemp). Conforme ele, a palavra mais importante para empresas, instituições e carreiras é a reputação. "A reputação é o que nos torna desigual, em uma sociedade de iguais", destacou ele. "É o nosso patrimônio, é a melhor resistência às crises de marca, nos dá mais facilidade para estabelecer redes. É difícil de construir e fácil de perder", acrescentou. "Uma empresa que investe em sustentabilidade e responsabilidade social tem uma boa reputação na sociedade", por exemplo.
Ele lembrou que o valor da marca está na percepção das pessoas. "Precisamos ter auto-conhecimento, saber quem nós somos para definir como queremos que as pessoas nos percebam. Se sabemos o que a nossa audiência pensa sobre nós, podemos modificar algum ponto negativo e melhorar nossa reputação até o ponto de termos uma marca pessoal positiva", explicou ele. "Da mesma forma com uma entidade ou empresa", lembrou. O publicitário afirmou que é preciso ter um objetivo. "Qual a imagem de liderança você tem na entidade que você representa? E qual a imagem que você quer ter?" A partir daí se deve gerenciar os sinais que se passa, ajustando-os em favor dos seus projetos. E a parte estratégica: "Montar uma plataforma de exposição que faça sentido para o seu projeto, para sua entidade e para os seus públicos", concluiu.