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Presidenta Dilma libera R$ 1 bilhão para metrô e promete investimentos na Ponte do Guaíba

Em Porto Alegre, nesta sexta-feira (14), a presidenta Dilma Rousseff anunciou, no Palácio Piratini, a construção do metrô na Capital, que terá 14 quilômetros e 800 metros e um custo de R$ 2,4 bilhões, dos quais o governo federal vai colocar R$ 1 bilhão a fundo perdido e oferecerá R$ 750 milhões em financiamento. "É impossível fazer metrô sem que a gente tenha uma cooperação republicana entre governo federal, governo do Estado e, sobretudo, governo municipal", afirmou a presidenta diante do governador Tarso Genro e do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.

De acordo com Dilma, "as pessoas passam parte da vida no transporte urbano, por isso construímos o Programa de Mobilidade Urbana e Porto Alegre tem que ser contemplada porque a população necessita de transporte rápido, de qualidade e com custo justo para o bolso do trabalhador", completou. Também foi anunciada a construção de oito corredores de ônibus que beneficiarão Esteio, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e Viamão. Afirmou ainda que deverá voltar para anunciar um outro pedido dos porto-alegrenses: a nova ponte sobre o Rio Guaíba. "A forma, a modelagem e as condições desta construção nós estamos concluindo", garantiu.

Durante a visita de Dilma Rousseff ao Estado, o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, parabenizou a presidenta pela gestão à frente dos desafios econômicos e sociais do País. No encontro, Müller também solicitou que o governo reforce a proteção ao setor industrial. "Medidas de apoio são importantes para que a indústria possa crescer em vez de parar. Pois, recomeçar é bem mais difícil", argumentou.

Outro destaque da agenda de Dilma Rousseff foi a assinatura do Pacto Brasil sem Miséria no Sul, que tem o objetivo de retirar da extrema pobreza 716 mil brasileiros que vivem na Região Sul com ações como a compra de sementes para distribuir a agricultores e a qualificação profissional e emprego na construção civil e nos supermercados. Em seu discurso, ela salientou que a força do País vem da luta contra a pobreza e a desigualdade, o que garantiu ao Brasil respeito internacional. "Tirar 16 milhões da pobreza em todo o Brasil é um imperativo moral e ético, mas também econômico. Não queremos a tutela dos pobres, mas a cidadania. Queremos trabalhadores e consumidores", afirmou. O lançamento foi realizado com a presença de ministros e dos governadores do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, do Paraná, Beto Richa, e de Santa Catarina, Raimundo Colombo.

Publicado sexta-feira, 14 de Outubro de 2011 - 0h00