Para tratar do tema, a FIERGS convidou o presidente do Conselho de Relações do Trabalho da Confederação Nacional da indústria (CNI) e vice-presidente da Organização Internacional dos Empregadores (OIE) para a América Latina, Alexandre Furlan; e o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, coordenador do Fórum das Centrais Sindicais, consultor sindical, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS). Ambos integram a comissão tripartite que discute, junto com o Governo Federal, a reestruturação das relações trabalhistas no Brasil.
A autorregulação sindical esteve no centro das questões abordadas no segundo dia do 1º Congresso Sindical da Indústria. Para os representantes da CNI e das Centrais Sindicais, é importante a autonomia nas negociações, tanto dos sindicatos de trabalhadores quanto de empregadores, sem intervenção do Estado.
A proposta de construção de mecanismos de autorregulação, abordada por ambos, passa pela criação de câmaras setoriais. “O que nós estamos tentando propor coletivamente é definir os instrumentos capazes de olhar para o futuro e dar possibilidade de fazer esse sistema permanentemente melhor, por isso, a autorregulação”, argumentou Furlan.
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