Uma comitiva de El Salvador, formada por uma nutricionista, uma chef e uma engenheira agrônoma, esteve no Sesi do Rio Grande do Sul na última semana, para conhecer o funcionamento do Cozinha Brasil. Elas são responsáveis pela implantação do Cozinha Brasil −El Salvador, que já teve seis cursos, mas ainda não foi lançado oficialmente no país. A coordenadora do Cozinha Brasil, Rosângela Lengler, esteve em El Salvador em março de 2012 para passar a tecnologia do Sesi. Após a criação de um comitê interinstitucional, com a participação de representantes de diversos ministérios, foi idealizado o Cozinha Brasil-El Salvador, que iniciou, na prática, em setembro.
"Está sendo uma experiência enriquecedora", disse a engenheira agrônoma Yanci Roxana de Ponce, sobre a visita ao Sesi gaúcho. Diferente do Cozinha Brasil, a versão de El Salvador, também está mostrando aos alunos como plantar e cultivar uma horta. "Estamos aproveitando para fazer adequações e melhorias", ressaltou a chef Maria de Los Angeles Ayala. Conforme ela, o Cozinha Brasil-El Salvador está possibilitando que algumas receitas de pratos típicos sejam adaptados para ficar mais saudáveis e aproveitando melhor os alimentos.
O Programa vai receber da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) uma cozinha semifixa, que poderá ser levada conforme a demanda de cursos de El Salvador. Lá, o Cozinha Brasil-El Salvador integra a Ciudad Mujer, uma instituição de proteção à mulher. "Além disso, a intenção é, além dos cursos de multiplicadores, leva-los as escolas e aos presídios", destacou a nutricionista Yamileth de Espinoza. El Salvador é o terceiro país a importar a tecnologia do Sesi gaúcho. Os outros são Uruguai e Moçambique. Além desses, Guatemala, pelo Sesi-PR, e Honduras, pelo Sesi-CE, também buscaram a expertise.