Ao dividir o tema As Alterações no Mundo do Trabalho – a Octagenária CLT ao lado do ministro aposentado do TST Carlos Alberto Reis de Paula, o presidente do TRT4 elogiou a CLT, legislação que, segundo ele, chamou a atenção para a “função social dos contratos”, mesmo reconhecendo que não se trata da mesma de 1943, quando foi lançada. Segundo Francisco Rossal de Araújo, o Brasil vive um momento de inquietação com o futuro das relações do trabalho, que são tripartites pois envolvem empregados, empregadores e o governo, este diretamente interessado por causa da Previdência Social. “Temos de pensar nos desafios que temos pela frente”, afirmou, citando o desemprego, o envelhecimento da população e o excesso de vagas sem pessoas qualificadas para ocupá-las - problema que passa necessariamente por uma melhor a educação no País. “Os desafios são imensos, precisamos abrir a cabeça para as muitas formas de trabalho que aparecerão futuramente”, alertou.
Os debates ocorreram ainda sobre Modernização Trabalhista - A valorização do Negociado x Legislado, com os advogados Gustavo Juchem, secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul (OAB-RS), e Eugênio Hainzenreder Jr. O seminário finalizou com Solução Extrajudicial de Solução de Conflitos, reunindo desembargadora Luciane Barzotto, que também preside a Academia Sul-Rio-Grandense de Direito do Trabalho (ASRDT), e o advogado André Jobim de Azevedo.
Além da FIERGS, a parceria para a realização do evento foi da Academia Brasileira de Direito do Trabalho, ASRDT, Escola Judicial do TRT4, OAB-RS, UFRGS e da Associação dos Advogados Trabalhistas de Empresas no Rio Grande do Sul (Satergs).