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Sistema FIERGS leva Programa Cozinha Brasil para o Uruguai

Foi assinado nesta sexta-feira no Ministério de Relações Exteriores do Uruguai, em Montevidéu, o termo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica entre os governos do Brasil e do Uruguai e o Serviço Social da Indústria (Sesi) para a implantação do programa Cocina Uruguay, nos moldes do Cozinha Brasil, criado pelo Sesi para ensinar a população a preparar alimentos com alto poder nutricional e baixo custo.

O Sesi do Rio Grande do Sul é o responsável pela operação do projeto, que já é aplicado no Uruguai desde novembro do ano passado, atendendo Montevidéu. "Esta é uma idéia vencedora e um orgulho para o Sistema FIERGS fazer a adaptação para o país vizinho", afirmou o presidente da FIERGS, Paulo Tigre.

Com a ação dos dois governos, agora o programa vai ser levado para todo o Uruguai. Inicalmente será atendida a região metropolitana de Montevidéu, onde vivem cerca de 70% da população de 3,3 milhões de habitantes. "Isso mostra a importância que o Brasil dá ao Mercosul. São pequenos passos para que possamos construir algo concreto", destacou o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Gonzalo Fernández.

Os recursos para acompanhamento, avaliação e fornecimento de materiais didáticos serão viabilizados, por dois anos, pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão do Ministério das Relações Exteriores, sempre com o acompanhamento do Sesi. "Esse é um exemplo mundial de combate à fome e mostra o quanto a indústria brasileira entende de responsabilidade social", salientou o presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli.

O Grupo Gerdau, doador de uma unidade móvel para o Cocina Uruguay, ofereceu apoio e solicitou ao Conselho Nacional do Sesi a expansão do programa para o Peru, Argentina, Chile, Colômbia e República Dominicana - países onde o Grupo está presente. Também está em fase de implantação o Programa de Educação Alimentar com o governo do Paraguai, apoiado da ABC e do Grupo Gerdau. "É uma maneira de celebrarmos a parceria de longa data que temos com o Sesi", disse Clodis Xavier, gerente do Instituto Gerdau.

Publicado sexta-feira, 30 de Maio de 2008 - 0h00