Exportações

A retomada da economia gaúcha, depois de um período de ritmo lento devido à crise econômica mundial, fez com que as importações aumentassem 81% em fevereiro, em comparação com o mesmo período de 2009, somando US$ 1,1 bilhão. "A expansão da produção e do consumo estão impulsionando as compras externas, principalmente de matérias-primas e bens intermediários, e é um forte indicativo que este movimento deverá acelerar", disse o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, ao avaliar a balança comercial nesta quinta-feira (11).

O setor industrial gaúcho fechou 2009 com uma queda de 19% nas vendas externas, em comparação com 2008, registrando uma participação de 85% nos embarques do Estado ao somar US$ 12,9 bilhões. "Apesar da forte retração, as empresas mostraram solidez e conseguiram buscar alternativas para se manter no mercado internacional. Num momento de crise, a manutenção dos destinos é o primeiro passo para a retomada das vendas", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, ao avaliar os resultados da balança comercial.

Os produtos com alta intensidade tecnológica foram os que tiveram a maior queda nas exportações do Estado nos primeiros dez meses de 2009, em comparação com o mesmo período do ano passado. A desaceleração foi de 30% no acumulado do ano, significando menos US$ 44 milhões para a economia. O índice foi bem superior ao recuo total dos embarques gaúchos, que foi de 22% e totalizou US$ 12,5 bilhões.

FIERGS fez consulta e prioriza mudanças na política de valorização do real

O resultado das exportações do Rio Grande do Sul nos primeiros nove meses do ano reflete a situação delicada pela qual passa o setor externo. Com queda de 28%, em dólares (menos US$ 3,4 bilhões embarcados), frente ao mesmo período de 2008, atinge o faturamento de importantes setores da economia gaúcha, assim como produz uma nova configuração nas transações com o exterior. "Os principais compradores de produtos industriais do Estado ainda não se recuperaram completamente da crise, como é o caso dos Estados Unidos e da Argentina.

No acumulado do ano, queda foi de 22%